Um vocabulário rebuscado e forma rígida de escrever caracterizaram historicamente os bons advogados. Da mesma forma que a difícil caligrafia dos médicos, um texto povoado de expressões quase que ininteligíveis pelo homem comum era sinônimo de anos de estudo e seriedade.
Com o passar do tempo, no entanto, a clareza e a simplicidade da linguagem nos documentos, principalmente aqueles direcionados aos não advogados, vêm sendo priorizada, devendo a linguagem, sem gírias e abreviações obviamente, ser correta, simples, clara e direta.
Entende-se que a qualidade de um documento não implica em que ele tenha infinitas folhas, com cláusulas que se repetem, que reproduzem o texto da legislação, que, ao fim e ao cabo, deixem aquele que precisa entendê-lo com muitas dúvidas e confusão.
Seguindo essa linha de pensamento, e como forma de se alcançar esse objetivo, surgiram, mais recentemente e como resultado de um processo evolutivo das relações, os conceitos da Visual Law. A tradução desse conceito é utilizar-se de elementos visuais para tornar o direito mais palatável, mais amigável. A intenção é fazer com que o direito, seus contratos e regramentos, seja lido e compreendido com a menor dificuldade possível e de forma mais abrangente.
Estudos revelam que, quando se adotam recursos visuais em textos e apresentações, o resultado é uma maior compreensão e retenção do conteúdo informado. Sendo assim, a Visual Law busca adaptar os documentos jurídicos para uma linguagem mais acessível, que possa alcançar qualquer interessado.
Entendemos as técnicas da Visual Law como recurso relevante e facilitador do direito, mas reforçamos, acima de tudo, a boa escrita, com simplicidade, sem rebuscados e repetições desnecessárias, harmonizada em um documento esteticamente bem estruturado, de forma a tornar os documentos jurídicos mais amigáveis e claros, podendo ser compreendido por todos.
Essa prática é adotada pelos advogados do nosso escritório, pois acreditamos que contrato claros e petições objetivas permitem uma leitura mais engajada e interessante, que acabam por refletir na conclusão tanto das negociações quanto nas processuais.
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